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Defensoria Pública inicia apuração sobre operação policial que resultou em 12 mortes em Salvador
Salvador
Confronto aconteceu em março deste ano, no bairro de Fazenda Coutos, no subúrbio de Salvador.
Por Bahia Visão
Foto: Reprodução
Confronto deixou 12 jovens mortos
A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) instaurou um Procedimento para Apuração de Dano Coletivo (Padac) para investigar a operação policial realizada em março deste ano, no bairro de Fazenda Coutos, no subúrbio de Salvador. A ação deixou 12 suspeitos de integrarem um grupo criminoso mortos.
Publicado no Diário Oficial do Estado na quarta-feira (9), o procedimento marca o início de uma série de medidas com o objetivo de reduzir a letalidade policial na Bahia. Entre as ações previstas, está a solicitação de reuniões com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), para discutir a atuação das forças de segurança e apurar, entre outros pontos, a quantidade e o uso de câmeras corporais pelos agentes.
A DPE-BA também propôs a realização de uma audiência pública para debater a escalada da violência em operações policiais e buscar soluções conjuntas com órgãos públicos e entidades da sociedade civil. Outra medida sugerida é a criação de um canal de denúncias específico para casos de desaparecimentos ocorridos após abordagens policiais. A proposta é que o canal seja implementado em parceria com a SSP e a Superintendência de Prevenção à Violência.
De acordo com o defensor público-geral da Bahia, Rafson Ximenes, a instituição pretende cobrar respostas, fomentar o diálogo com a população e exigir mudanças estruturais na segurança pública para evitar novas operações com alto número de mortes.
“Nosso objetivo é assegurar que os direitos fundamentais das populações mais vulneráveis sejam respeitados, especialmente o direito à vida, à dignidade e à verdade. A Defensoria atua como a voz da cidadania, cobrando das instituições do Estado transparência, legalidade e responsabilidade”, disse o defensor público Alex Raposo, coordenador de Direitos Humanos da DPE-BA.
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