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Saúde
Principal fator de risco para o tumor é a infecção pelo vírus sexualmente transmissível.
Por Bahia Visão
Foto: Freepik
O câncer de colo de útero, também conhecido como câncer cervical, é causado pelo papilomavírus humano (HPV) e é transmitido por relações sexuais desprotegidas. A doença pode ser evitada por meio de vacinação e conscientização. A infecção por HPV geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar alterações nas células que evoluem para o câncer ao longo dos anos.
Estima-se que, entre 2023 e 2025, o Brasil registre mais de 17 mil novos casos anuais. Fatores de risco incluem sexo sem preservativo, tabagismo e uso prolongado de anticoncepcionais.
“O câncer de colo de útero é 98% das vezes relacionado ao HPV”, afirma Márcia Datz Abadi, oncologista e diretora médica da MSD Brasil, à CNN. “O HPV tem uma série de sorotipos, mais de 200, mas existe em torno de 14 deles que são oncogênicos, ou seja, que causam câncer. E esse vírus é latente, fica dentro das células da mucosa do colo do útero e, dentro do DNA desse vírus, podem ocorrer mutações que podem levar ao câncer”, explica.
A detecção precoce é importante e pode ser feita por exames como o Papanicolau, que identifica lesões pré-cancerígenas. No entanto, mais de 36 milhões de mulheres não realizaram exames preventivos nos últimos três anos, com destaque para a baixa adesão entre mulheres com menor escolaridade.
A principal prevenção é a vacinação contra o HPV, disponível gratuitamente no SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de pessoas com condições específicas como HIV, transplante de órgãos e portadores de Papilomatose Respiratória Recorrente. A vacinação também está disponível na rede privada para pessoas até 45 anos. O câncer de colo de útero mata 19 mulheres diariamente no Brasil, e a falta de conhecimento sobre a vacina é uma das principais barreiras à sua adesão.
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